Autor: André de Leones

Canto XXXIV

O Canto XXXIV é estruturado a partir dos diários de John Quincy Adams (1767-1848), advogado, diplomata e estadista norte-americano, filho mais velho de John Adams e sexto presidente dos EUA (1825-1829). A primeira entrada pinçada por Pound diz respeito a um jantar com Jefferson na Casa Branca, em 3 de novembro de 1807. Quincy Adams […]

Canto XXXIII

“Quincey”: outrora ligada a Braintree (e identificada como tal), Quincy é a cidade natal de John Adams e está localizada a cerca de 13 quilômetros de Boston. Depois de apear da presidência, Adams se retirou para a sua fazenda na região. Entre 1812 e sua morte, ele se reaproximou de Thomas Jefferson e manteve com […]

Canto XXXII

“… nas cabeças do povo”: lendo a correspondência de John Adams, Pound entendeu que ele acreditava que a verdadeira revolução se dá na mente do povo, o que já teria ocorrido quando a Revolução propriamente dita teve início. “Amphitrite”: embarcação enviada em 1777 por Pierre Beaumarchais com armas, munições e mantimentos para os revolucionários norte-americanos. […]

Onze novos Cantos (1934)

CANTO XXXI Correspondências de Thomas Jefferson. Nascimento e estabelecimento dos EUA. CANTO XXXII Mais correspondências de Jefferson. Beaumarchais contraposto ao traidor Saint Lubin. O julgamento de Aaron Burr. Diatribe de Jefferson contra as monarquias. No Purgatório, Dante encontra Sordello. CANTO XXXIII John Adams se corresponde com Jefferson: humanidade e inteligência econômica. “Bonaparte, Pobre Diabo!” Consequências […]

Canto XXXI

Este e os três Cantos seguintes utilizam como base as cartas e outros escritos de Thomas Jefferson, John Adams, John Quincy Adams, Andrew Jackson, Martin Van Buren e outros políticos proeminentes para abordar o surgimento dos Estados Unidos e o desenvolvimento de seu sistema bancário. A citação do lema malatestiano (ver próximo parágrafo) serve para […]

Canto XXX

  “Prantear”: Pound parodia Geoffrey Chaucer, Complaynte Unto Pite. “… liquidou as minhas ninfas”: no original, “slayeth”, mas no sentido de “superar”, “sobrepujar”. Em Pafos, na costa do Chipre, diz-se que Afrodite emergiu das ondas. Em seguida, Pound usa o nome latino de Ares, Marte, para sugerir que a voz que fala no poema é […]

Canto XXIX

O “lago” citado é, mais uma vez, o Garda. E, depois, a “arena” de Verona (e seus “gradins”), já mencionada antes. “Pernella concubina”: Penelope ou Penella Orsini, prima e amante de Aldobrandino Orsini, conde de Pitigliano (1420-1472). Os eventos reproduzidos no Canto ocorreram em 1465. Pound se refere aos herdeiros “ainé”, “mais velho”, Niccolò II […]

Canto XXVIII

  “Boja d’un Dio!”, “Seu Deus carrasco!”: variação de uma expressão encontrável no derradeiro verso do poema de Aldo Spallicci, “E rumagnùl” (escrito em dialeto da Romagna), “A so qua mè, ciò, boia ded’ S…..!”, “Aqui estou eu, então, seu Deus carrasco” (tradução livre a partir da versão de Pound para o inglês, encontrável AQUI […]

Canto XXVII

    “Formando di disio nuova persona”, “Constituindo (ou formando) uma nova pessoa (a partir) do desejo”: verso da Ballata nº XII, de Guido Cavalcanti. “Et quant au troisième (…)” pas”, “E quanto ao terceiro / Ele caiu no / de sua esposa, não será visto outra vez”. “oth fugol ouitbaer”, “até que um pássaro […]