No podcast Hora da Distopia, Carlos André Moreira e Alexandre Rodrigues conversam sobre Dentes negros. Ouça clicando AQUI ou em seu agregador predileto.
Distopia
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Resenhei Movimento 78, romance de Flávio Izhaki lançado pela Companhia das Letras. O texto saiu na edição de hoje do caderno “Pensar”, do jornal O Estado de Minas. Leia clicando AQUI (em PDF) ou no site do jornal.
“Para os sete lagos”: “Sete Lagos” (七澤) é uma expressão típica da tradição poética chinesa para se referir aos lagos das regiões de Hunan e Hubei, que em tempos antigos pertenciam ao reino de Chou ou Zhou. “Chuva; rio vazio”: os versos de 2 a 31 são baseados em uma sucessão de oito pinturas e […]
“E se o dinheiro fosse arrendado”: v. Canto XLVII e a forma como o Bank of England cobrava juros do governo inglês para emitir moeda. No verso seguinte, uma referência ao “dinheiro que desaparece” (“Schwundgeld”) citado por Silvio Gesell. Em Wörgl, uma cidadezinha austríaca, entre 1932 e 33, Gesell observou que era preciso colar um […]
Artigo publicado n’O Popular em 02.08.2022. De todas as expressões sedimentadas em nosso desgraçamento antirrepublicano, “cidadão de bem” é uma das piores. Quando ainda possuía perfis nas redes sociais, eu procurava bloquear todo e qualquer novo seguidor que, em sua minibio, declarasse ser um “cidadão de bem”. Em geral, a expressão vem acompanhada de símbolos […]
“Que, morto…”: a referência, aqui, é a Odisseu em seu cativeiro na ilha de Circe, o momento em que ele implora à deusa que o deixe retomar sua viagem de volta para Ítaca. Ela concorda, mas diz que ele deve primeiro invocar as ânimas dos mortos, em especial a de Tirésias, que lhe apontará o […]
“Reverendo Eliot”: trata-se, é claro, de T. S. Eliot (1888-1971). Eliot converteu-se ao anglocatolicismo em 1927 e passou a explorar temas religiosos em seus escritos. Diferentemente de Pound, que considerava a ideologia da economia de mercado a mola-mestre da cultura capitalista, Eliot pensava que a religião era o que havia de mais importante na sociedade. […]
Antes de passar às notas sobre o Canto, publico aqui outra (bela) tradução do mesmo, feita em conjunto por Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos, e publicada no volume Ezra Pound – Poesia (São Paulo: HUCITEC; Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1993), encontrável nos sebos. Para as notas, seguirei usando a tradução […]
“E”: Pound inicia o Canto dessa forma a fim de sublinhar a força das reformas perpetradas por Pietro Leopoldo na Toscana após se tornar Grão-Duque. É algo similar ao início do Canto XXXVII, com aquele “Você não vai (…) metê-los na cadeia por dívidas” de Martin van Buren. Pietro Leopoldo (1747-92), filho de Francisco I […]
“serenissimo Dno”, “sereníssimo Senhor”: esta e as seguintes são frases do Documento C (v. Canto anterior). “et omnia alia juva [jura]”, “e todos os outros direitos”; “eiusdem civitatis Senén” [“ejusdem Civitatis Senarum”], “da mesma cidade de Siena”. A partir de “no terceiro lugar” estão as garantias oferecidas pela cidade de Siena à família Ducal florentina […]