Categoria: Literatura

“Ado”, de Connie Willis

Eis um excelente conto da norte-americana Connie Willis (1945). Quem me enviou foi a querida Maira Parula. O conto integra a coletânea Impossible Things (Bantam Books, 1994) e foi publicado no Brasil pela Isaac Asimov Magazine nº 3 (julho de 1990). A tradução é de Ronaldo Sergio de Biasi. Leia “Ado” clicando AQUI.    

Canto XXXIX

“Na trilha da colina: ‘thkk, thgk’”: Pound alude à localização do palácio de Circe segundo Victor Bérard, em Les Phéniciens et l’Odyssée, sugerindo que se trate da casa da violinista Olga Rudge (foto) em San Ambrogio. Rudge (1885-1996) foi amante de Pound por mais de cinco décadas. Eles tiveram uma filha, Mary de Rachewiltz (1925). […]

Canto XXXVIII

“Il duol (…) moneta”: Dante, Paraíso XIX, 118-20. Na tradução de Italo Eugenio Mauro (ed. 34): “Lá será visto o mal que sobre o Sena / causa, falsificando a sua moeda, / quem sofrerá na caça a última pena”. A referência de Dante é o rei Filipe IV (1268–1314), ou Filipe, o Belo. Ele governou […]

Canto XXXVII

  Este Canto se ocupa de Martin van Buren (1782-1862), cofundador do Partido Democrata, senador por Nova York e 8º presidente dos EUA (1837-1841). Durante seu mandato, van Buren lidou com o Pânico de 1837, crise financeira que causou uma recessão que se arrastaria até meados a década seguinte. Uma das causas da crise remonta […]

Canto XXXVI

“Pede-me uma dama”: os versos 1-84 são uma tradução (ou reimaginação, como veremos) da canzone “Donna mi prega”, de Guido Cavalcanti. Canzone é um poema feito para ser cantado, com cinco estrofes de catorze versos e um envoi de cinco versos, totalizando setenta e cinco versos, todos hendecassílabos. Embora Cavalcanti inicie com a frase “Pede-me […]

Canto XXXV

“Mitteleuropa”: Europa Central, aqui subsumida ao Império Austro-Húngaro, cujos sinais de decadência Pound delineia no Canto. Importante ressaltar o grotesco tom antissemita de alguns trechos. Pound atribui a depauperação do referido império à presença dos judeus, e alude de forma similar à situação de Veneza pós-apogeu mais para o final do Canto (“Diga ao Vizir…”). […]

Canto XXXIV

O Canto XXXIV é estruturado a partir dos diários de John Quincy Adams (1767-1848), advogado, diplomata e estadista norte-americano, filho mais velho de John Adams e sexto presidente dos EUA (1825-1829). A primeira entrada pinçada por Pound diz respeito a um jantar com Jefferson na Casa Branca, em 3 de novembro de 1807. Quincy Adams […]

Canto XXXIII

“Quincey”: outrora ligada a Braintree (e identificada como tal), Quincy é a cidade natal de John Adams e está localizada a cerca de 13 quilômetros de Boston. Depois de apear da presidência, Adams se retirou para a sua fazenda na região. Entre 1812 e sua morte, ele se reaproximou de Thomas Jefferson e manteve com […]

Canto XXXII

“… nas cabeças do povo”: lendo a correspondência de John Adams, Pound entendeu que ele acreditava que a verdadeira revolução se dá na mente do povo, o que já teria ocorrido quando a Revolução propriamente dita teve início. “Amphitrite”: embarcação enviada em 1777 por Pierre Beaumarchais com armas, munições e mantimentos para os revolucionários norte-americanos. […]

Onze novos Cantos (1934)

CANTO XXXI Correspondências de Thomas Jefferson. Nascimento e estabelecimento dos EUA. CANTO XXXII Mais correspondências de Jefferson. Beaumarchais contraposto ao traidor Saint Lubin. O julgamento de Aaron Burr. Diatribe de Jefferson contra as monarquias. No Purgatório, Dante encontra Sordello. CANTO XXXIII John Adams se corresponde com Jefferson: humanidade e inteligência econômica. “Bonaparte, Pobre Diabo!” Consequências […]