Autor: André de Leones

Três cartas de William Gaddis

Do livro THE LETTERS OF WILLIAM GADDIS (ed. Steven Moore. Dalkey Archive Press, 2013). A Dalkey lançou há pouco uma nova edição, revista. Mais sobre Gaddis AQUI. Para Charles Socarides. [Um amigo de Harvard (…). Esta é a primeira carta em que é explicada a ideia fundamental e a trama de The Recognitions.] Pedro Miguel, […]

No Estadão: “Geração Cerrado”.

Por Amanda Calazans. Com o peito inchado de tristeza após a partida de um filho, Zé Minino, protagonista de Farejador de Águas, observa a Lua subir e cobrir de luz tudo o que os olhos enxergam na imensidão do chão e se pergunta: “Pra que sair daqui, gente?”. O romance da escritora goiana Maria José […]

“Vento de queimada” – release

ROMANCE LEVA O LEITOR A UM FAROESTE À BRASILEIRA Em Vento de queimada, André de Leones instiga o leitor a vivenciar aspectos pouco vistos e explorados do Brasil dos anos 1980. Isabel é a protagonista desse novo romance, que se desenrola em meio à violência na região centro-oeste. Com texto de orelha assinado pela escritora […]

Sobre “Vento de queimada”

Vento de queimada é um romance sobre uma matadora chamada Isabel. A história se passa em 1983, em Goiânia, Brasília, interior de Goiás, São Paulo e outras vizinhanças¹. Estamos nos estertores da ditadura, e bandidos de todos os tipos, fardados ou não, orbitam em torno do corrupto, inchado e ingovernável estado brasileiro. Pessoas são assassinadas […]

Putnam

Traduzi o artigo Cérebros em uma cuba (Brains in a vat), de Hilary Putnam. Clique AQUI para ler e/ou baixar. É o primeiro capítulo de Reason, Truth and History (Cambridge University Press, 1981, pp. 1-21). O uso de Putnam de uma forma de argumento transcendental (em que, grosso modo, premissas subjetivas levam a uma conclusão […]

Canto LXXVI

“E o sol”: Hélio, a presença divina no mundo. Pound parece se imaginar em casa, em Rapallo, assistindo ao nascer do sol. “dove sta memora”, “onde vive a memória”: da tradução de Pound de Donna mi prega. “Signora Agresti”: a britânica Olivia Rossetti Agresti (1875-1960) foi uma ativista e intelectual, filha do crítico de arte […]

Canto LXXV

“Flegetonte” é um rio de fogo no Hades. Ele também corre pelo Inferno de Dante (v. Canto XII, 46–48; 103-138; a gravura acima é de Gustave Doré), lá descrito como um rio de fogo e sangue fervente no qual estão imersos aqueles que, em vida, cometeram crimes violentos (os tiranos mergulhados até os olhos; os homicidas, […]

Os Cantos Pisanos LXXIV-LXXXIV (1948)

CANTO LXXIV Da gaiola, Pound vê & alucina o mundo. Mussolini está morto. O poeta está só. Resumo/reavaliação/retomada do projeto dos Cantos, para o bem (poesia) e para o mal (política). CANTO LXXV Para fora do Flegetonte (e do inferno). Münch rearranja Francesco da Milano, que rearranjou Janequin: “O canto dos pássaros”. A forma dinâmica […]

Canto LXXIV

Pound permaneceu na Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Uma de suas poucas fontes de renda era um programa que apresentava na Rádio Roma, no qual falava sobre literatura, política etc. Após o ataque japonês a Pearl Harbor, ele chegou a pedir para ser repatriado, mas isso não lhe foi concedido. No rádio, dentre outras […]