Harris, Foley
James B. Harris foi sócio de Stanley Kubrick e produziu O Grande Golpe, Glória Feita de Sangue e Lolita. Depois que a parceria acabou, Harris enveredou pela direção. Foram cinco longas entre 1965 (O Caso…
Artesão da memória
Resenha publicada em 17.10.2014 no Estadão. A certa altura de Minha Vida sem Banho, novo romance do paulistano Bernardo Ajzenberg, lemos (e peço desculpas pela citação um tanto longa): “Penso muito na paciência e na…
Beleza idiossincrática
O pintassilgo, de Donna Tartt, ganhou o Pulitzer, mas não a unanimidade crítica. Teve o que os garçons do Village chamam de mixed reviews. Até aí tudo bem. O problema é quando fica muito claro…
A suíte de Ali
Resenha publicada em 11.10.2014 no Estadão. No coração da premissa que anima Suíte em Quatro Movimentos, quinto romance da escocesa Ali Smith, jaz um pesadelo: o casal Genevieve e Eric Lee tem o hábito de…
Chandler
“Raymond Chandler (1888-1959) é, ao lado de Dashiell Hammett, um dos alicerces da literatura noir norte-americana, especialmente no âmbito do que se convencionou chamar de hard-boiled. Espécie de subgênero, o hard-boiled é muitíssimo bem representado…
Todas as coisas doces demais
Um conto natalino, escrito há uns dois ou três anos. Para a Caroll. …… The waiting drove me mad You’re finally here and I’m a mess Pearl Jam, Corduroy. Algo precisava ser dito, mas talvez…
Queimando
Um trecho do meu romance Terra de casas vazias (Rocco, 2013). Aureliano contornou um Monza preto que alguém estacionara sobre a calçada e já se preparava para bater palmas quando notou a figura sentada no…
Distopia cotidiana
Resenha publicada em 20.09.2014 no Estadão. Ao contrário do que em geral acontece, há uma verdade na orelha do livro de contos Um Homem Burro Morreu: “O escritor Rafael Sperling é sem noção”. A falta de…
Paz na Terra entre os monstros
Ficção (*). I POEIRA E FANTASMAS Sozinha e cheia de coisas na espelunca (à espera do fim?), a garçonete ajeita o vestido e os cabelos e considera cuspir de lado. Reconsidera e não cospe, farta…
Assis Brasil sobre o "Dia Morto"
Abaixo, o texto que o escritor e professor Luiz Antonio de Assis Brasil escreveu para as orelhas de Hoje está um dia morto, meu romance de estreia, agraciado com o Prêmio Sesc de Literatura 2005….