Geografia humana

Alice nas Cidades, quarto longa de Wim Wenders, ainda não vislumbra ou se angustia com o fim do cinema, mas trabalha com ternura e sem afetação alguns de seus fins, a saber: mostrar, comunicar, levar a…

Mar de chamas

Resenha publicada em 30.05.2015 no Estadão. Toda Luz Que Não Podemos Ver, segundo e premiado romance do norte-americano Anthony Doerr (1973), é uma bela façanha. Além de prender a atenção do leitor por mais de…

O fim (e o fim) do cinema

É possível falar de um primeiro Wenders e de um segundo Wenders, ao menos no que tange aos filmes de ficção. O primeiro Wenders era um contrabandista de primeira, lidando com uma maciça influência das imagens…

Perturbação

O formidável David Peace estreou na literatura com uma tetralogia policial animalesca, o quarteto de Yorkshire ou Red Riding Quartet: 1974, 1977, 1980 e 1983. Os romances foram publicados entre 1999 e 2002 e depois…

Coca

Achei estupendo o final de Mad Men. Há enormes mudanças (fugas, deslocamentos, declarações de amor, rompimentos, mortes), mas também a sensação de que tudo gira para voltar ao mesmo lugar. Afinal, não é uma série…

De volta ao deserto de Oz

Ozploitation é o nome que se dá ao cinema de gênero (horror, comédia ou ação) feito com baixo orçamento, num lugar (Austrália) e num período tão ricos quanto específicos (décadas de 1970 e 80, sobretudo)….

Londres, LIVERPOOL, Amsterdam

Texto publicado na São Paulo Review em 05.2015. Abril, 28 Ele não tem dormido bem, e uma gripe se instalou há alguns dias, meia gripe, que não o arrebenta de vez e tampouco o deixa…

Houellebecq como sintoma do presente

Resenha publicada em 25.04.2015 no Estadão. “Submissão” é uma tradução literal de ‘islã’, e também o título do romance mais recente do francês Michel Houellebecq, originalmente lançado em meio à tormenta causada pelo atentado terrorista à…

Conhecimento e reconhecimento em "Eu sou trezentos: Mário de Andrade – vida e obra"

Por Eduardo Sinkevisque (PNAP-R/FBN) Eu sou trezentos: Mário de Andrade — vida e obra, novo livro de Eduardo Jardim, apresentação de Renato Lessa (Edições de Janeiro/Ministério da Cultura/Fundação Biblioteca Nacional, 2015, 255 páginas), move-se em…