Autor: André de Leones

No violento coração do mundo

Texto publicado hoje n’O Popular.   Em tempos de crise, tudo parece se distanciar. Todo diálogo se torna um diálogo de surdos, pois, como diz a certa altura o mais cínico dos personagens do romance Nix, de Nathan Hill, a “realidade é complicada demais, assustadora demais” e nunca “fomos tão radicais em política, tão fundamentalistas […]

“Eufrates” no Blog da Record

Eufrates atravessa boa parte dessa vivência porque surgiu de narrativas, fragmentos e ideias que esbocei no decorrer de doze anos, mais ou menos. Assim, há nele desde o tom agressivo de Hoje está um dia morto, meu romance de estreia, até a aridez de Abaixo do Paraíso. O desafio foi criar um chão comum para essas alternâncias de […]

“Eufrates” na SP Review

Espelhar a disfuncionalidade do mundo na/pela disfuncionalidade narrativa. Gosto de diálogos soltos, finais inconclusos, passagens que se desgrudam (jamais por completo, claro) do eixo central do romance, como se sugerissem outras possibilidades ou algum desvio inesperado. (…) Também aprecio estruturas que não sejam retilíneas, pontuadas por determinadas repetições, e aqui são as situações que muitas […]

“Eufrates” – release

Eufrates, novo romance de André de Leones, chega às livrarias no final de agosto Revelado pelo prêmio Sesc, autor conta a história de uma amizade construída a partir do encontro de diferenças e situações cotidianas envolvendo pessoas comuns e suas contradições. Revelado pelo Prêmio Sesc de Literatura de 2006, desde então André de Leones construiu […]

Vidiadhar

“Odeio a palavra romance. No séc. 19 foi uma grande palavra. Os romances eram a forma em que coisas importantes foram ditas sobre a sociedade e o homem. Hoje acho que significa um best-seller, alguém se mostrando.” “Meu jardim já cresceu, perdi o interesse por ele. São apenas árvores. Flores são difíceis de plantar.” “Não […]

Na beira do “Eufrates”

Eufrates está chegando. A versão eletrônica já está em pré-venda na Amazon. A versão impressa logo chegará às livrarias. Assim que confirmar a data do lançamento paulistano, divulgarei aqui. Serviremos acepipes. É o meu sexto romance. É sobre deformação. Deformação afetiva, deformação familiar, deformação política. É sobre perder e (com sorte) reencontrar o outro, ou […]

Elogio da disfunção narrativa

Texto publicado na edição de julho do Jornal Rascunho.   Incomoda-me a noção de que, em um romance (ou filme, ou série, ou o quê), cada cena, diálogo ou passagem tem de, necessariamente, exibir uma “função narrativa”. É um vício muito disseminado pelas (más) oficinas (sic) de criação literária e que, em parte, é responsável […]