James Augustine Aloysius Joyce é um dos prediletos nesta residência, de tal forma que o Bloomsday nunca passa em branco. Abaixo, links para ensaios e resenhas que escrevi sobre o Ulysses e outros livros do irlandês no decorrer dos anos. Sláinte! RESENHA de Epifanias e Cartas a Nora (Estadão, 17.12.2012). RESENHA de Finn’s Hotel (Estadão, 16.04.2014). HADES, GLASNEVIN. […]
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Fimnício
Terminei outro dia a leitura do Finnegans Wake, de James Joyce. Usei a edição da Penguin com introdução de John Bishop e a tradução de Donaldo Schüler lançada em cinco volumes pela Ateliê. Os posts que escrevi (links abaixo) são anotações feitas desorganizadamente no decorrer da travessia. Muito embora eu tenha lido o romance de forma linear […]
FW – notas (IV)
O sono oblitera o real: o olho se cala na indistinção final dos rumos. Orides Fontela, em Acalantos. ::: First we feel. Then we fall, diz Ana Livia Plurabelle no décimo-sétimo e último capítulo do romance. “Primeiro sentimos. Então falimos”, traduz Donaldo Schüler. E é disso que trata o desfecho: ela se desfaz no “vasto leitoazul-celeste”, […]
FW – notas (III)
::: A ideia de que, em/para uma primeira leitura, seja possível abordar o Finnegans Wake a partir de qualquer ponto ou capítulo me parece despropositada. Por mais que sua estrutura seja circular (olá, Giambattista) e o fim aponte para o começo, há um desenvolvimento narrativo que só é plenamente perceptível e apreciável por meio de leitura e […]
FW – notas (II)
::: Instaurada a cena (HCE), o segundo capítulo do Livro I trata de contaminá-la com o obsceno. Se, comparativamente ao diurno Ulysses, o Finnegans Wake se coloca contra o dia, o capítulo se põe/insurge contra a cena. É obscenus, mas também obscaenum, onde caenum remete à sujidade: no “nosso mais esplêndido parque”, HCE é confrontado por um sujeito de aspecto “luciferante”, alguém […]
FW – notas
::: Lendo Finnegans Wake, de James Joyce. Lendo Finnicius Revém (cinco volumes, alguns dos quais esgotados, ed. Ateliê), a tradução de Donaldo Schüler. Lendo, lendo, lendo. ::: A História como um pesadelo cíclico, confirmado pela própria estrutura do romance, um círculo completo que anoitece e amanhece conforme (ainda que disformemente) as quatro idades viconianas: teocrática, aristocrática, democrática […]
Sob o signo da errância
Resenha de Epifanias e Cartas a Nora, de James Joyce, publicada n’O Estado de São Paulo em 17/12/2012. Recém-publicados, Epifanias e Cartas a Nora contribuem para o que se poderia chamar de “o ano de James Joyce no Brasil” – 2012 contemplou uma série de novas traduções, edições bem cuidadas e lançamentos de obras infantis […]
Em torno de 'Antígona'
No texto de apresentação à edição brasileira de Introdução à tragédia de Sófocles, Ernani Chaves nos chama a atenção para a Segunda consideração extemporânea, na qual Friedrich Nietzsche afirma que “o estudo dos clássicos precisa assegurar a permanente ligação entre conhecimento e vida”. Seguindo por esse caminho, talvez seja o caso de citar outra apresentação, […]