Autor: André de Leones

O triunfo da imaginação

Uma leitura de Nobel, de Jacques Fux. Artigo publicado no site da revista CULT. No oceano de picaretagem que cerca as ilhas desoladas que são os meios literário e acadêmico brasileiros, poucas noções (pois raras são aquelas que, hodiernamente, chegam a ser conceitos) navegam com tanta facilidade e são tão constrangedoras quanto a de “autoficção”. […]

A faca de Dalrymple

Traduzi o formidável A Faca Entrou, de Theodore Dalrymple, para a É Realizações. O livro conta com prefácio de Martim Vasques da Cunha e chegará às livrarias no começo do próximo mês, mas já se encontra em pré-venda no site da editora. No dia 11 de abril, às 20 horas, Dalrymple fará uma palestra na […]

Nobel para Fux

Texto e entrevista publicados no Blog da Editora Record. Finalmente aconteceu. Após anos de protestos, apelos e polêmicas, após uma infinidade de escolhas questionáveis ou francamente equivocadas, a Academia Sueca finalmente colocou a cabeça no lugar e agraciou o escritor mineiro Jacques Fux com o Nobel de Literatura – ao menos para efeitos de ficção. […]

“Nós”

Entrevista cedida a Bruna Marquezan para a revista NÓS. Seu primeiro romance, Hoje está um dia morto, tem como pano de fundo o suicídio, tema esse que também aparece em Terra de casas vazias. Em algumas de suas entrevistas, você atrela essa abordagem ao grande número de suicídios cometidos em Silvânia durante sua adolescência. Em […]

“Dias Vazios” no Cinesesc

Muito feliz que a primeira sessão paulistana do filme baseado em meu romance Hoje está um dia morto seja no Cinesesc. Em 1997, na primeira vez que vim a São Paulo, vi o levíssimo e solar Gritos e Sussurros nessa sala. Sessão inesquecível por diversos motivos. E agora vão exibir algo umbilicalmente ligado a mim.

Fichte

No capítulo 20 da segunda parte do formidável Explosão, Hubert Fichte primeiro transcreve burocraticamente uma entrevista que fez com Salvador Allende, e depois, de forma inesperada e quase onírica, narra um inadvertido encontro com Jorge Luis Borges. A justaposição dos encontros, a enorme diferença com que cada um deles é abordado, a carga poética de […]

Suspensões

I No “Problema I” de Temor e Tremor¹, nós nos deparamos com a seguinte questão formulada por Johannes de silentio: há uma suspensão teleológica da ética? Logo no início de sua reflexão, Johannes afirma que a tarefa ética do Indivíduo é “despojar-se do seu caráter individual para alcançar a generalidade”. Este seria o telos do […]