É perfeitamente possível ler ‘O Matador’, de Patrícia Melo, ou ‘Pssica’, de Edyr Augusto, ou ‘Um Céu de Estrelas’, de Fernando Bonassi, e enxergar ali ‘comentários’ relativos à nossa erosão social, mas é inaceitável reduzi-los a isso ou, pior, rejeitar obras que não se enquadrem nesse modelo de leitura escusatório. A força de cada um desses livros remete àquele algo primevo, intrínseco à nossa malfadada natureza. Afinal, como lemos em ‘Madona dos Páramos’ (…), na longa noite em que se dá a ‘aventura’ humana, ‘nada mudou, nem o coração dos homens, nem a vaidade dos homens. E a constância dos homens é uma coisa oca e miserável’.
Trecho de minha pequena reflexão acerca das representações da violência em nossa literatura. Leia na íntegra na edição de outubro do Jornal Cândido, clicando AQUI.
[Ilustração: Guazzelli.]