Um crime é tão interessante quanto as narrativas que engendra no âmbito de uma história maior. Essas narrativas dizem respeito a várias coisas: às versões das testemunhas, às descrições dos investigadores, aos registros processuais, às omissões (propositais ou não) dos envolvidos, etc. Dentre muitos outros motivos, Agatha Christie construiu uma obra tão perene porque soube valorizar o aspecto narrativo e, portanto, intrinsecamente literário da coisa.
Trecho do meu artigo sobre Agathe Christie, publicado na edição de hoje d’O Estado de São Paulo. Leia na íntegra AQUI.