A paisagem possível

Caderno

“As minhas rasuras são muito bonitas, aliás. Ninguém rasura como eu. Não me limito a rabiscar ou riscar, isso é para amadores e relapsos. Eu lanço mão de um pincel atômico preto e oblitero a palavra, frase ou parágrafo, com força, quase criando uma passagem para a Zona Negativa. Acho, inclusive, que escrever um romance equivale a rasurar outros quatro ou cinco que jamais serão terminados, e, no que diz respeito a Abaixo do paraíso, é impressionante como ele foi mudando até se transformar noutra coisa muito diferente da que planejara no começo. O mais incrível é que, nesse caso, a premissa inicial, aquilo que me levou à escrivaninha no dia 31 de janeiro de 2013, bem, ela foi pelos ares.”

Escrevi sobre o meu romancemprogresso para o blog da Rocco. Leia na íntegra ACOLÁ.