Eufrates atravessa boa parte dessa vivência porque surgiu de narrativas, fragmentos e ideias que esbocei no decorrer de doze anos, mais ou menos. Assim, há nele desde o tom agressivo de Hoje está um dia morto, meu romance de estreia, até a aridez de Abaixo do Paraíso. O desafio foi criar um chão comum para essas alternâncias de tom e abordagem, e a resposta, como sempre, está nos personagens, em me deixar levar por eles e permitir que o romance assuma esse caráter multifacetado, desde os temas até os ritmos, mas sempre retornando a determinadas estruturas e fraseados que dão unidade ao todo.
::: Trecho da minha conversa com Manoela Sawitzki sobre Eufrates. Confira na íntegra no Blog da Record, clicando AQUI.