Espelhar a disfuncionalidade do mundo na/pela disfuncionalidade narrativa. Gosto de diálogos soltos, finais inconclusos, passagens que se desgrudam (jamais por completo, claro) do eixo central do romance, como se sugerissem outras possibilidades ou algum desvio inesperado. (…) Também aprecio estruturas que não sejam retilíneas, pontuadas por determinadas repetições, e aqui são as situações que muitas vezes se espelham: cada um é cada um, mas há uma unidade subjacente, circunstâncias similares, vivências que dialogam (ou podem dialogar) umas com as outras.
::: Trecho da minha conversa com Marcos V. Almeida sobre Eufrates e outras coisas. Confira na íntegra lá no site da São Paulo Review, clicando AQUI.