Ouvindo a Quarta de Mahler, talvez a mais contida das sinfonias dele. O quarto e último movimento é (inusualmente) uma canção. Uma criança (interpretada por uma soprano) nos fala desde o Paraíso, descrevendo a preparação de um banquete. “Kein’ Musik ist ja nicht auf Erden / Die unsrer verglichen kann werden”, ela canta a certa altura. Mal traduzindo, “não há música na Terra que se compare com a nossa”. Pensei no ocorrido ontem em Manchester. Depois, em mais nada. Só ouvi, e rezei.
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